“Caso a França no futuro próximo não informe a Rússia sobre a decisão final de entrega do porta-helicópteros tipo Mistral, não devemos esperar mais. Mas devemos exigir a devolução imediata do dinheiro gasto com a execução do contrato”, disse Komoyedov.
Ele sublinhou que, para a Rússia, o contrato de construção dos navios Mistral concluído na altura com a França teve mais razões políticas do que militares.
"Francamente, não precisamos destes navios-docas desajeitados, para a Marinha eles não são essenciais. A celebração do contrato com a França foi um tipo de reverência política, para ir ao encontro dos franceses, mas eles, em vez de gratidão, agora mostram aos EUA e Ocidente a sua alegada independência. Na verdade este é um indicador de fracasso absoluto das autoridades franceses, responsáveis por suas palavras", declarou Vladimir Komoyedov.
A Rosoboronexport e a empresa francesa DCNS assinaram o contrato para a construção de dois porta-helicópteros em junho de 2011.O valor do contrato é 1,2 bilhões de euros.
Mais cedo o presidente francês, François Hollande, disse que decidiu suspender a entrega do primeiro dos navios (Vladivostok) por causa da situação na Ucrânia. Por sua vez, a Rússia declarou que está à espera do navio ou da restituição do dinheiro.