Em 18 de fevereiro, o Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia aprovou um apelo às Nações Unidas e à União Europeia sobre a implantação de uma missão de paz e segurança na Ucrânia.
Com isso, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, afirmou que a Rússia não poderia participar desta operação de paz. O chanceler ucraniano, Pavel Klimkin, disse, por sua vez, que se for tomada a decisão sobre o envio de uma missão de paz conjunta da União Europeia e da ONU, Kiev está pronta para defender o domínio do componente europeu da missão.
Na última semana, o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Lubomir Zaoralek, declarou que todas as negociações sobre o envio de missões de paz da ONU à Ucrânia são inúteis, pois a Rússia é membro permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e, portanto, tem o poder de veto. Segundo ele, é impossível enviar legitimamente forças da ONU para qualquer parte do mundo sem o consentimento da Rússia.