Edição europeia faz brincadeira sobre a entrega de Mistrais à UE e não à Rússia

© AFP 2023 / JEAN-SEBASTIEN EVRARDNavios tipo Mistral
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O artigo publicado no dia 1 de abril pela edição EUobserver sobre a venda dos porta-helicópteros Mistral à União Europeia, e não à Rússia, deve ser considerada como uma piada de 1º de abril, disse o serviço de imprensa da Comissão Europeia.

“Isto, com certeza, é uma piada de 1º de abril [conhecido como Dia da Mentira]”, manifestou o entrevistado depois de ler o artigo. No texto diz-se que “a França planeja fornecer os navios Mistral à UE em vez de vendê-los à Rússia para resolver tarefas externas e formar a política verdadeira da União Europeia na área de defesa”. Segundo a publicação, o primeiro navio do tipo Mistral devia ser enviado a Riga (capital da Letônia) já em maio. 

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EUobserver  escreve que o primeiro navio devia receber o nome Juncker (em homenagem a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia)  e Mogherini (em homenagem a Federica Mogherini, chefe da diplomacia europeia) o que dá para entender o caráter cômico do artigo.

Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, também comentou o artigo, informa a RIA Novosti. “Quaisquer boas piadas são oportunas. E a execução do contrato também é oportuna”, disse.

A companhia russa de exportação e importação de armamentos Rosoboronexport assinou com a companhia francesa DCNS um contrato para a construção de dois navios deste tipo em junho de 2011. As partes posteriores dos porta-helicópteros foram construídas no estaleiro russo Baltiysky (que faz parte da Corporação Unida de Construção Naval), em São Petersburgo. O acoplamento com as partes anteriores e as obras de acabamento foram efetuadas no estaleiro da companhia STX France, em Saint-Nazaire. O primeiro navio de desembarque Vladivostok devia ter sido entregue pela França em 14 novembro de 2014 e o segundo até o final de 2015.

O presidente francês, François Hollande, disse que decidiu suspender a entrega do primeiro dos navios (Vladivostok) por causa da situação na Ucrânia. Por sua vez, a Rússia declarou que está à espera do navio ou da restituição do dinheiro.

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