“A determinação do senhor presidente (Juan Manuel Santos) é uma medida que contribui para gerar um clima de confiança propício para avançar na discussão dos temas pendentes do Acordo Geral de Havana”, frisou a nota lida pelo guerrilheiro Carlos Antonio Lozada.
No último final de semana, o governo colombiano interrompeu os ataques aéreos contra as posições das FARC. Antes, na sexta-feira (20), o grupo já havia decretado um cessar-fogo unilateral. As ações dos dois lados foram tomadas em virtude de uma nova rodada de negociações de paz em Havana.
Uma equipe de especialistas da ONU está acompanhando, na capital cubana, as discussões entre os representantes dos dois lados das questões. O conflito colombiano já fez mais de 220 mil vítimas fatais e provocou o deslocamento interno de mais de 6 milhões de pessoas em cinco décadas.
Um fracasso na trégua atual, porém, poderia ser desastroso. Juan Manuel Santos afirmou, em Bogotá, que se o cessar-fogo for violado novamente será difícil a reconstrução do processo.