"A ausência da Rússia, a nível parlamentar e diplomático, em Helsinque, durante o 40º aniversário da OSCE por conta da recusa de vistos por parte da Finlândia, praticamente enterrou o processo de Helsinque +40", disse ele em uma entrevista à agência Sputnik.
“A intenção de debater o futuro da segurança europeia com a ausência da Rússia ficou em palavras e não apontou nada de novo”, afirmou.
O Processo de Helsinque +40, de acordo com o diplomata, era preparar uma reforma da OSCE "tanto no fundamental quanto no estrutural" antes do dia 1° de agosto, quando a organização completa o 40º aniversário da assinatura da Ata de Helsinque, que lançou as bases desta organização.
"Estamos agora em uma fase de transição, após o processo de Helsinque ter terminado praticamente em fracasso, visto que eles tentaram algo sem a Rússia", acrescentou.
No início deste mês, a Finlândia recusou a entrada do presidente da câmara baixa do parlamento russo, Sergei Naryshkin, e outros deputados que pretendiam assistir à sessão da Assembleia Parlamentar da OSCE.
O governo da Finlândia justificou medida pela presença destes parlamentares russos na "lista negra" de pessoas sancionadas pela União Europeia.