Johannes Riber Nordby, especialista no Ártico na Academia da defesa dinamarquesa, disse ao jornal dinamarquês Berlingske que tais ações não podem ser consideradas como uma agressão russa:
“Isto era de esperar. De acordo com o acordo internacional, o pedido deixará a Comissão da ONU para o Assunto dos Limites da Plataforma Continental tomar decisão”.
Em dezembro, 2014, a Dinamarca reivindicou um território ártico de 895 km quadrados na região ártica, reivindicada também pela Rússia, Canadá e EUA.
Segundo Nordby, que também é capitão da marinha, a Dinamarca deve estar pronta para defender no sentido político e militar os seus direitos territoriais no Ártico:
“A Dinamarca deve estar pronta a que a Rússia continue a sua atividade militar nesta região, se a Comissão da ONU aprovar o pedido russo. A Rússia efetuará voos sobre a Groenlândia e aqueles territórios que a Dinamarca poderia reivindicar. Não podemos ignorar isto se a Dinamarca espera obtê-los. Isto é uma tarefa séria para o nosso exército que tem de se adaptar. Para isso, é preciso um tempo”.
O ex-chanceler dinamarquês, Uffe Ellemann-Jensen, apela ao governo para se preparar a sério se a Rússia violar o acordo sobre disputas territoriais entre a Rússia, a Dinamarca, a Noruega, o Canadá e os EUA. No seu blog b.dk, ele escreveu:
“Verdade se diga, se mostrarem um pouco de respeito para com o pedido dinamarquês, o país precisará um pouco mais forças armadas de que uma séria de soldados de partulha Sirius e um par de navios do tipo Knud Rasmussen”.