Mais de 16 casos de HIV (vírus de imunodeficiência humana, que provoca o síndrome de imunodeficiência adquirida, AIDS) foram detectados nas fileiras dos militantes do grupo terrorista Estado Islâmico, baseado na cidade de Mayadin no leste da Síria, segundo informou a agência síria independente ARA News.
De acordo com esta fonte, os militantes, a maioria dos quais são mercenários estrangeiros, foram colocados em quarentena em um hospital local.
O jornal britânico Daily Mail, citando o representante do grupo de ativistas antiterroristas locais, informou que os líderes do EI forçam os militantes soropositivos a se tornarem homens-bomba.
Casos de AIDS não são raros nas fileiras dos militantes do EI, muitos deles são viciados em drogas ou têm antecedentes criminais. A doença está se espalhando rapidamente, porque no território ocupado por extremistas se praticam a poligamia e a escravidão sexual.
O grupo terrorista Estado Islâmico (proibido na Rússia) hoje é uma das principais ameaças à segurança global. Em três anos, os terroristas conseguiram ocupar grandes áreas no Iraque e na Síria. Além disso, eles tentam espalhar a sua influência pelos países do Norte da África, em particular pela Líbia. Os terroristas anunciaram a criação do califado com as suas próprias leis e autoridades.
Os dados sobre o número de extremistas na organização também variam de 50 para 200 mil combatentes. Não há uma frente unida na luta contra o EI. As forças governamentais da Síria e do Iraque bem como a coalizão internacional liderada pelos EUA (até agora realiza apenas ataques aéreos), os curdos e os xiitas libaneses e a milícia iraquiana estão lutando contra o grupo terrorista. Na sequência dos ataques militares centenas de milhares de civis foram mortos e milhões tornaram-se refugiados.