"Tivemos discussões iniciais com o Equador a fim de alcançar um acordo geral que seja adequado para o caso particular de Julian Assange", disse Berg.
Berg explicou que o pedido para a reunião foi enviado em maio e agora o Equador precisa conceder a permissão para o encontro com Assange, que, por sua vez, já consentiu com o interrogatório em Londres.
"O acordo está em vias de ser assinado ou, pelo menos, discutido pelo ministério das relações exteriores da Suécia e o governo do Equador, e é por isso que não está na posse da procuradoria", disse Berg.
O WikiLeaks publicou aproximadamente 600 mil documentos do Departamento de Estado norte-americano e das Forças Armadas dos EUA que revelavam como o país agiu nas guerras do Iraque, do Afeganistão e em questões diplomáticas. Os documentos também revelam a extensão da cooperação da NSA e da GCHQ (Government Communications Headquarters, serviço secreto inglês) na espionagem contra outros países aliados.
Foi relatado que o governo britânico gastou cerca de 14 milhões de dólares em três anos para garantir que o fundador do WikiLeaks não tente escapar da embaixada do Equador.