“Semanas depois de a Administração Obama ter cancelado o fracassado programa do Pentágono para treinar e armar rebeldes sírios contra o Estado Islâmico, os funcionários norte-americanos anunciaram um novo esforço para equipar novas forças na região para combater os jihadistas”, escreve o periódico nova-iorquino.
Além disso, o artigo aponta os problemas potenciais dessa coalizão, em que as milícias curdas desempenham um papel importante, alienando a Turquia, um aliado-chave dos EUA na região.
Segundo o jornal, os próprios comandantes das forças de autodefesa curdas (YPG) expressaram ceticismo sobre os esforços dos EUA, porque, apesar de sua experiência em combate contra as forças do Estado Islâmico (EI), a população árabe em outras partes do país pode criar desconfiança.
A coalizão que os EUA estavam tentando forjar na Síria seria composta por "pequenos grupos que se aliaram com os curdos, incluindo árabes e rebeldes turcomanos, milícias cristãs e combatentes beduínos leais a um sheik que considerava o líder líbio, o coronel Muammar Gaddafi, como seu amigo".
"Embora os curdos tenham sido utilizados para garantir a segurança do seu território, com forças uniformizadas e uma clara cadeia de comando, os seus aliados árabes muitas vezes deixam adolescentes armados com Kalashnikov em postos de controle e parando carros aleatoriamente e assustando motoristas", diz o artigo.
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza ataques contra o Estado Islâmico na Síria desde 2014, no entanto, o grupo terrorista ampliou o seu domínio em vastos territórios do país durante este período.
A Rússia, por sua vez, iniciou em 30 de setembro operações contra posições do Estado Islâmico na Síria após um pedido do presidente sírio, Bashar Assad.