Como a abertura de postos de comando da OTAN irá influenciar segurança na Europa?

A Bulgária também não concorda com os planos da OTAN – quase um terço da população do país (32%) opina que o aparecimento de novos postos de comando da OTAN na Europa de Leste irá diminuir consideravelmente a segurança do seu país. A maior porcentagem de europeus que são a favor da presença da OTAN na Europa e que acham que isso aumenta a segurança foi registrada na Polônia – quase metade da população daquele país (49%) saúda a instalação de postos de comando da OTAN no território europeu. Na Hungria esta porcentagem também é alta – 38%. Entre os que apoiam a presença de bases da Aliança Atlântica na Europa estão também os americanos – a porcentagem de estadunidenses que opinam que os postos da OTAN irão contribuir para o aumento de segurança da Europa é de 42 por cento.         

É também alto o número dos que opinam que as bases militares da OTAN não irão mudar nada em termos de garantia de segurança na Europa. Respondendo à pergunta “De que forma a abertura de postos de comando irá influenciar a segurança da Europa?”, 28% de todos os entrevistados opina que a instalação destes postos na região não irá influenciar a situação na região sob nenhum aspeto. Na França e na Alemanha, este número corresponde a um terço de todos os habitantes – 33% e 34% respetivamente, na República Tcheca – 31%. No Reino Unido foi registrada a maior porcentagem dos que não têm opinião formada sobre a pergunta colocada — 27% responderam “não sei”. 

A pesquisa foi realizada pela agência Populus entre 25 de setembro e 15 de outubro de 2015. Da sondagem participaram 8 mil respondentes, 1 mil em cada país — Reino Unido, EUA, Alemanha, França, Bulgária, Hungria, República Tcheca e Polônia. A amostra é representativa da população por sexo, idade e local de residência. O intervalo de confiança para os dados em geral por cada país é +/- 3,1% com o grau de confiança de 95%.

O que é o Sputnik-Opinião? 

Este projeto internacional de estudo da opinião pública começou em Julho de 2014. O parceiro do projeto no Japão é a conhecida agência britânica de pesquisas Populus. No quadro do Sputnik-Opinião são realizadas regularmente pesquisas em vários países da Europa e dos EUA sobre os temas sociais e políticos de maior atualidade.

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