O ministro da Defesa indiano Manohar Parrikar recusou estabelecer o prazo final de fornecimento dos caças Rafale e a empresa francesa Safran adiou os planos de lançar a produção de componentes para os caças na Índia.
O acordo prevê que a empresa Dassault, que produz os caças, deve investir metade da soma do contrato na Índia, mas as negociações deste acordo já estão sendo realizados por muito tempo.
Durante a sua visita à França em abril do ano corrente, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi assinou o acordo de compra de 136 caças franceses Rafale, mas, sete meses depois, as condições do negócio continuam pouco claras e por acordadar; é sabido que o lado francês recusou investir, se baseando nas condições prévias do acordo de compensação.
A França queria cumprir as condições de acordo por conta de investimentos nos setores da defesa e da ciência da Índia, mas o outro lado mostrou falta de confiança na decisão.
Nesta conexão, o antigo diretor do Departamento de Abastecimento do Exército indiano, Vivek Rae declarou à Sputnik:
“As pesquisas e a criação (de novos armamentos) exigem muito tempo, se quaisquer componentes começarem a ser produzidos nas empresas indianas e depois exportados, seria muito bom, mas neste caso seria mais lucrativo para a Índia realizar pesquisas e desenvolvimentos comerciais”.
Vivek Rae opina que a Índia está pronta para assinar o acordo só nas suas condições, porque as negociações já levaram muito tempo e a questão de assinatura do acordo final ainda não foi decidida.
Por razão de discordâncias constantes, a empresa francesa Safran adiou a cooperação de produção de motores para a Rafale com a indiana Hindustan Aeronautics Limited. Segundo a declaração da empresa, mesmo em caso de venda dos 36 caças, esta não investirá na Índia.