Mas isto não aconteceu.
Nos dias seguintes a França intensificou os seus esforços antiterroristas na Síria. Caças franceses estão realizando mais ataques aéreos contra os alvos do Estado Islâmico. Isso se tornou possível devido ao acesso maior aos dados da inteligência norte-americana.
Além disso, o presidente francês e o presidente russo Vladimir Putin acordaram coordenar as suas ações contra o Estado Islâmico na região. Logo que o navio da Marinha francesa atinja o seu destino, ambos os países criarão um grupo conjunto de trabalho.
Isso pode ser a razão principal porque Paris se recusou a aplicar o Artigo 5 do tratado que foi usado só uma vez em 66 anos desde a criação da OTAN depois dos ataques de 11 de setembro nos EUA.
Isso é pouco surpreendente porque nesta semana as autoridades russas confirmaram que a queda do avião russo na península do Sinai foi um ataque terrorista. Em resultado disso a Rússia intensificou ainda mais a sua operação aérea na Síria que se iniciou em 30 de setembro.
Se Hollande apreciar a resposta da Rússia, é muito provável que pensará duas vezes antes de tentar pedir a ajuda da OTAN, destaca o jornal.
Com efeito, parece que o presidente francês visa tomar uma atitude diferente para lidar com o Estado Islâmico. Na quarta-feira (18), Hollande apelou a criar uma ampla coalizão que junte os esforços dos EUA, Rússia e outros países para derrotar o grupo terrorista.