Autoridades americanas afirmaram anteriormente que mais soldados de operações especiais seriam enviados à Síria.
Segundo o presidente, essas forças vão “fornecer maior conhecimento da situação no solo, gerar mais inteligência e trabalhar em conjunto com forças locais para desenvolver estratégias mais inteligentes, e ajudar a apontar onde ataques aéreos farão mais diferença.”
Também nesta quinta-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou que os grupos extremistas do Oriente Médio não podem ser derrotados exclusivamente com ataques aéreos. Segundo ele, forças terrestres, principalmente sírias e árabes, serão necessárias para operações eficientes contra os terroristas.
Uma coalizão internacional liderada pelos EUA vem realizando ataques aéreos contra o Daesh no Iraque e na Síria desde 2014 sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU ou do governo sírio. A Rússia, por sua vez, iniciou sua própria campanha contra o Daesh na Síria no dia 30 de setembro, a pedido do Presidente Bashar Assad.
Em 2003, uma coalizão liderada pelos EUA invadiu o Iraque sem mandado da ONU após acusar falsamente Saddam Hussein de possuir armas de destruição em massa.