Os especialistas do CFR classificaram as ameaças em três categorias – de alto, médio e baixo nível de ameaça para os Estados Unidos.
Na lista publicada, só três pontos não têm a ver com a situação no Oriente Médio, que incluiu o agravamento do conflito entre Israel e a Palestina, a divisão política da Líbia, as ações militares na Síria, etc.
Pela primeira vez neste estudo anual, publicado pela oitava vez pelo CFR, foi admitida como uma das ameaças principais “a instabilidade política na Europa, provocada pelo fluxo de imigrantes, com o aumento de instabilidade social, atentados terroristas localizados, ou violência contra refugiados e migrantes”.
A crise interna ucraniana, ao invés do nível alto de ameaça indicado no ano passado, no ano corrente, quer dizer para 2016, recebeu o nível médio por razão de trégua em Donbass, estabelecida pelos Acordos de Minsk.
Entre ameaças de nível médio também apareceu um possível conflito entre a Rússia e um dos países da Aliança Atlântica.
Vale lembrar que, nos anos anteriores, os políticos norte-americanos chamaram várias vezes a Rússia de “uma das ameaças principais para os EUA”.