Rússia já não está entre ameaças principais para os EUA

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O Conselho norte-americano das Relações Exteriores (CFR na sigla em inglês) publicou um estudo sobre as prioridades políticas para o ano de 2016, destacando 30 ameaças para os Estados Unidos no ano que vem.

Os especialistas do CFR classificaram as ameaças em três categorias – de alto, médio e baixo nível de ameaça para os Estados Unidos.

Na lista publicada, só três pontos não têm a ver com a situação no Oriente Médio, que incluiu o agravamento do conflito entre Israel e a Palestina, a divisão política da Líbia, as ações militares na Síria, etc.

Pela primeira vez neste estudo anual, publicado pela oitava vez pelo CFR, foi  admitida como uma das ameaças principais “a instabilidade política na Europa, provocada pelo fluxo de imigrantes, com o aumento de instabilidade social, atentados terroristas localizados, ou violência contra refugiados e migrantes”.

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Grã-Bretanha pretende incluir Rússia na lista de principais ameaças
Nesta categoria, a possibilidade de escalação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia foi excluída, quer dizer os especialistas não a consideram uma ameaça principal para os EUA. 

A crise interna ucraniana, ao invés do nível alto de ameaça indicado no ano passado, no ano corrente, quer dizer para 2016, recebeu o nível médio por razão de trégua em Donbass, estabelecida pelos Acordos de Minsk.

Entre ameaças de nível médio também apareceu um possível conflito entre a Rússia e um dos países da Aliança Atlântica.

Vale lembrar que, nos anos anteriores, os políticos norte-americanos chamaram várias vezes a Rússia de “uma das ameaças principais para os EUA”.

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