Em entrevista ao canal televisivo RT, o embaixador da Rússia na Grã-Bretanha afirmou que Moscou sugeriu a Washington e Londres que apresentassem à parte russa coordenadas de seus alvos, mas o pedido foi recusado.
"Todos têm seus planos. Inclusive, nós propusemos aos americanos e ingleses: se vocês possuem informações, compartilhem conosco, forneçam coordenadas dos seus alvos. Mas eles se recusaram. Por isso nós temos que confiar nas nossas próprias fontes de informações", disse Iakovenko ao responder a pergunta sobre porque a aviação militar da Rússia e da coalizão internacional liderada pelos EUA bombardeiam regiões diferentes.
Com isso, de acordo com o diplomata, a Rússia continua se dirigindo aos Estados Unidos e a Grã-Bretanha pela apresentação das coordenadas. "Nós continuamos nos dirigindo a eles por ajuda, apesar deles se recusarem a nos fornecer tais informações", disse o embaixador.
"Em geral, estamos prontos para trabalhar em estreita colaboração com aqueles que estão lutando contra o Estado Islâmico. O Daesh para representa para nós o principal inimigo. É por isso que uma semana atrás eu procurei ajuda do Ministério das Relações Exteriores britânico e solicitei ao meu amigo Simon Gass para nos ajudar a estabelecer a comunicação com o Exército livre sírio", disse Iakovenko, notando que "é importante para nós encontrar os aliados corretos, é por isso que nós nos voltamos para os britânicos".
O embaixador também enfatizou que a Rússia está pronta "para cooperar com aqueles que estão prontos para lutar contra o Estado Islâmico, e esse é o propósito da Federação Russa”.