Mesmo assim, o governo Obama ainda está infeliz que Moscou apoie o presidente Bashar Assad, escreveu o autor do artigo na publicação no jornal The Washington Post, David Ignatius.
Washington e Moscou desenvolvem contatos em todos os níveis e várias analistas opinam que este fato é o sinal de realismo político e mesmo o desespero por parte da Obama.
Um funcionário público norte-americano o nome da qual não foi divulgado pela publicação, explicou a situação desta forma:
“Enquanto continuamos céticos sobre os interesses russos e intenções na Síria, nós também cremos que estes continuarão sendo a parte essencial de qualquer que seja a solução política deste conflito”.
Além de contatos regulares entre os dois países, existe também uma esquema para resolver e prevenir conflitos aéreos na Síria. Os aviões dos EUA e a Rússia voam a "uma distância segura" e em caso de aproximação os americanos tentam "manter a distância até que o espaço aéreo for libertado".
Alguns observadores acreditam que em relação a situação na Síria, os dois conceitos são equivalentes, e parece que os Estados Unidos estão "condenados" a cooperar com Moscou, conclui o artigo.