Vamo-nos! Há todas as condições para o referendo na Bolívia, diz Unasul

© AFP 2023 / GAIZKA IROZEvo Morales após receber o Doctor Honoris Causa na Universidade de Adour, na França, em 7 de novembro de 2015
Evo Morales após receber o Doctor Honoris Causa na Universidade de Adour, na França, em 7 de novembro de 2015 - Sputnik Brasil
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Os observadores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) declararam em 19 de fevereiro que existem todas as condições para que o referendo de 21 de fevereiro na Bolívia sobre a reforma constitucional corra bem, escreve a Prensa Latina.

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No domingo, cerca de 6,5 milhões de pessoas estão convocadas às urnas para se pronunciarem sobre as alterações na Carta Magna que permitirá ao presidente Evo Morales e ao vice-presidente Álvaro García Linera se candidatarem às eleições de 2019 para, no caso de vitória, continuar as reformas no país.  

“Depois de uma avaliação técnica realizada por nossos especialistas, existe uma convicção de que estão dadas todas as condições para um ato eleitoral completamente normal e esperamos que assim se torne”, declarou o representante da missão e antigo vice-chanceler uruguaio Roberto Conde.

A missão da Unasul, integrada por 20 especialistas, apresentará três documentos: um antes do referendo, um logo depois da votação e um resumo dentro de 15 dias após o referendo.

A presença de observadores certificará a transparência e nível democrático do referendo, afirmou Gustavo Torrico, membro do Movimento para o Socialismo (MAS, na sigla em espanhol), partido político boliviano liderado por Evo Morales.

Além da missão da Unasul, chegarão membros da Organização de Estados Americanos (OEA), ONU e outras organizações internacionais.

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Umas 29.200 mesas de voto serão instaladas em nove regiões bolivianas para garantir realização correta da votação no domingo, informou o Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia.

Os resultados do referendo serão apresentados no prazo de 48 horas após o fim da votação. 

Este ano, as autoridades da Bolívia tinham denunciado um "plano estratégico para a Bolívia" elaborado pelo Instituto Interamericano para a Democracia (IID). A própria instituição desmentiu ter preparado este documento. 

Amanhã, 21 de fevereiro, a Bolívia celebra um referendo que pode permitir mais mandatos seguidos para o presidente do Estado Plurinacional. Uma resposta positiva partilhada pela maioria da população iria prolongar a presidência de Evo Morales até 2025.

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