“Depois de uma avaliação técnica realizada por nossos especialistas, existe uma convicção de que estão dadas todas as condições para um ato eleitoral completamente normal e esperamos que assim se torne”, declarou o representante da missão e antigo vice-chanceler uruguaio Roberto Conde.
A missão da Unasul, integrada por 20 especialistas, apresentará três documentos: um antes do referendo, um logo depois da votação e um resumo dentro de 15 dias após o referendo.
A presença de observadores certificará a transparência e nível democrático do referendo, afirmou Gustavo Torrico, membro do Movimento para o Socialismo (MAS, na sigla em espanhol), partido político boliviano liderado por Evo Morales.
Além da missão da Unasul, chegarão membros da Organização de Estados Americanos (OEA), ONU e outras organizações internacionais.
Os resultados do referendo serão apresentados no prazo de 48 horas após o fim da votação.
Este ano, as autoridades da Bolívia tinham denunciado um "plano estratégico para a Bolívia" elaborado pelo Instituto Interamericano para a Democracia (IID). A própria instituição desmentiu ter preparado este documento.
Amanhã, 21 de fevereiro, a Bolívia celebra um referendo que pode permitir mais mandatos seguidos para o presidente do Estado Plurinacional. Uma resposta positiva partilhada pela maioria da população iria prolongar a presidência de Evo Morales até 2025.