Os presidentes da Ucrânia e dos EUA, Pyotr Poroshenko e Barack Obama, respectivamente, discutiram no âmbito da Cúpula da Segurança Nuclear em Washington (EUA) o prestamento da ajuda financeira, divulgou a assessoria de imprensa de Poroshenko.
"Obama confirmou a oportunidade de fornecer a terceira parcela da garantia de empréstimo no valor de mil milhões de dólares americanos no final do processo de formação do governo na Ucrânia", diz-se no comunicado.
As partes também discutiram a situação na região de Donbass (leste da Ucrânia).
Ates do encontro com Obama, Poroshenko tinha se encontrado com o vice-presidente dos EUA Joe Biden, que também sublinhou a importância de formar um governo viável para prestamento do empréstimo.
A Ucrânia está sofrendo uma crise grave em todas as esferas.
A chancelaria russa comentou as condições apresentadas por Obama. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que a situação em Donbass só será normalizada depois de o governo dos EUA ligar o prestamento futuro de empréstimos com a necessidade de respeitar os Acordos de Minsk e não com a formação de um novo governo.
Em meados de março a Suprema Rada (parlamento) da Ucrânia realizou uma votação sobre a questão de apresentação de voto de desconfiança ao governo chefiado pelo premiê atual, Arseni Yatsenyuk, depois de o presidente do país ter apelado a ele para se demitir voluntariamente.
Cabe mencionar também que, durante a votação na Suprema Rada sobre a demissão de Yatsenyuk, houve 194 votos a favor, dos 226 votos necessários para tomar esta decisão. O ex-presidente ucraniano Nikolai Azarov classificou o resultado e a própria votação como “nada mais do que um espetáculo”.