Segundo as primeiras informações da Defesa Civil, citada pela Agência Brasil, o acidente foi causado por um vazamento na tubulação de gás da CEG, a concessionária fornecedora de Gás do Rio de Janeiro, em um dos prédios do conjunto.
O cenário no local da explosão é de destruição, com escombros espalhados por todos os lados. Mas, de acordo com a Defesa Civil, a vistoria inicial feita no edifício mostrou que não há risco de desabamento da estrutura. Os Bombeiros e a Defesa Civil continuam trabalhando no local. A área foi isolada.
Explosão deixa pelo menos cinco mortos e 13 feridos na zona norte do Rio de Janeiro https://t.co/Dsm5ampTn0 pic.twitter.com/Ee5QZCxLcS
— Zero Hora (@zerohora) 5 de abril de 2016
“Todo o piso do primeiro pavimento acabou afundando, porque são módulos preenchidos por painéis, paredes e lajes e que, no primeiro pavimento de algumas unidades, veio a se romper e afundar. O afastamento de algumas colunas não está caracterizando, nesse momento, um risco para o prédio desabar, então essa possibilidade nós já descartamos", informou a Defesa Civil.
No entanto, mesmo com o desabamento descartado, os moradores (40 famílias, no total) do conjunto habitacional terão que ficar fora de casa até que todas as inspeções e reparos na estrutura sejam realizados.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao visitar o local da explosão, foi vaiado por moradores aos gritos de ‘ladrão’, ‘irresponsável’ e frases como ‘depois que acontece, você aparece’. Paes teve que sair escoltado por seus seguranças após ser hostilizado por centenas de moradores.