Chancelaria russa explicou por que referendos na Europa não servem para muito

© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensRepresentante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva semanal, Moscou, Rússia, 18 de fevereiro de 2016
Representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva semanal, Moscou, Rússia, 18 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
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Se os países ocidentais ignoram os resultados de referendos em países da Europa, não podemos esperar que tenham em conta o referendo na Crimeia, disse Maria Zakharova.

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentava a rejeição pelo parlamento holandês de uma proposta dos socialistas de não ratificar o acordo de associação entre a UE e a Ucrânia.

Zakharova chamou a atenção para o fato de o parlamento holandês ignorar os resultados do referendo realizado nesse país, no qual 61% (cerca de 2.5 milhões pessoas) votaram contra o acordo de associação.

Ela frisou que os países ocidentais não reconhecem os resultados do referendo na Crimeia pelas mesmas razões: não porque não correspondam ao Direito internacional, mas porque não correspondem àquilo que os políticos no poder desejariam.

“Se um país da UE faz tudo para que os resultados do seu próprio referendo, realizado em conformidade com a legislação interna, não tenham qualquer influência sobre a política do governo, valerá a pena falar sobre alguma coisa? ” escreveu Zakharova no seu blog.

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