Quem beneficiará do deslocamento dos EUA na Moldávia no Dia da Vítoria?

Valery Ostalep, ex-vice-ministro das Relações estrangeiras da Moldávia, descreveu o passo como “provocativo”.

“É certo que os americanos estão conscientes da situação doméstica na Moldávia. Este passo é outro componente da luta política de Washington na região. O Ocidente está constantemente fomentando-a. É evidente que isto, na maior parte, conta com a Rússia, não Moldávia”.

Um analista política, Yury Roshka, vê a iniciativa como “um ato planejado, que é a parte dos esforços dos EUA de minar as relações de amizade entre a Rússia e outros países na região”.

Na opinião dele, políticos americanos estão empurrando “a Moldávia para o crescimento catastrófico das tensões domésticas. Instabilidade, caos, conflitos, ódio entre diferentes grupos sociais no país e impasse diplomático são os alvos de parceiros moldávios na cooperação”.

Na Moldávia, as forças dos EUA não foram recebidas com o caloroso acolhimento, mas com dezenas de pessoas locais bloqueando o caminho e gritando “OTAN, vá-se embora!”, enquanto os veículos dela passavam para a cidade de Negristi, sua destinação.

Igor Dodon, líder do Partido Comunista na Moldávia, chamou este passo como “um tapa na cara” da Constituição e do parlamento do país, adicionando que isto aumentará “a ocupação militar” na República.

Os exercícios Dragon Pioneer 2016 começaram na terça-feira (3) e durarão até 20 de maio.