“A pena de morte será executada em breve em Gaza”, afirmou o procurador-geral os jornalistas no domingo, acrescentando que “espera que as execuções sejam realizadas em público”.
Segundo Khalili al-Haya, representante de Hamas, 13 pessoas, condenadas à morte por e assassinatos e roubos, estão esperando a execução no país.
#Hamas plans public executions in #Gaza. Who does that sound like…? #ISIS https://t.co/sEBEgHGv2i
— AJC (@AJCGlobal) 23 мая 2016 г.
No domingo, os familiares das vítimas dos condenados se reuniram em frente do Parlamento para pedir às autoridades palestinas acelerar as execuções.
“As familiares têm direito de pedir para acelerar as execuções”, disse o jornal Times of Israel.
A pena de morte não é algo novo na Faixa de Gaza que, segundo a lei palestina, pode ser aplicada aos colaboracionistas, assassinos, traficantes de drogas. No entanto, todas as decisões devem ser aprovadas pelo presidente do enclave, o palestino Mahmoud Abbas.
No entanto, até agora o Hamas estava aplicando a pena de morte somente aos condenados por espionagem para Israel e parou as execuções em público. Uma exceção aconteceu durante o conflito israelo-palestino de 2014, quando militares do Hamas executaram 7 pessoas em frente da mesquita principal da cidade de Gaza depois das orações de sexta-feira. Os corpos dos executados foram arrastados pelas ruas da cidade.
O Centro Palestino de direitos humanos (PCHR, na sigla em inglês) informou que, em 2015, foram condenadas 9 pessoas à pena de morte. Este ano já foram condenadas 10 pessoas.
Desde a fundação da Autoridade Nacional Palestina em 1994, cerca de 170 pessoas foram condenadas à pena de morte, 30 das quais foram executadas.