O castelo é considerado monumento do patrimônio mundial pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Erguido no século XII, tinha por principal objetivo proteger a rota entre cidades de Homs e Trípoli.
Atualmente, após a guerra causar vários danos ao monumento, especialistas franceses ajudam os trabalhos da restauração realizados por arquitetos e arqueólogos sírios.
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© AFP 2023 / SAM SKAINE
O nome do castelo pode ser traduzido como "fortaleza dos cavaleiros". É um dos mais famosos monumentos da era das Cruzadas.
Na foto: Um soldado olhando para o castelo renovado de Krak des Chevaliers perto da fronteira entre Síria e Líbano após as forças leais ao presidente sírio Bashar Assad terem retomado o controle da fortaleza em 20 de março de 2014.
Na foto: Um soldado olhando para o castelo renovado de Krak des Chevaliers perto da fronteira entre Síria e Líbano após as forças leais ao presidente sírio Bashar Assad terem retomado o controle da fortaleza em 20 de março de 2014.
A fortaleza está situada no topo de uma falésia de 650 metros de altura.
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© AP Photo
Krak des Chevaliers tem uma localização estratégica que permite controlar a única rodovia de Antioquia (Turquia) passando através do rio Orontes até Beirute (capital libanesa) e mar Mediterrâneo.
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© AP Photo / Dusan Vranic
O castelo, que por muito tempo esteve na posse da Ordem de Malta tornou-se famoso por ser um bastião inacessível.
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O local foi a primeira fortaleza curda que passou para o controle dos cavaleiros durante a Primeira Cruzada.
Na foto: Tropas sírias passam pelo Krak des Chevaliers no âmbito da excursão para jornalistas, após terem conseguido* expulsar os rebeldes do castelo. 21 de março, 2014.
Na foto: Tropas sírias passam pelo Krak des Chevaliers no âmbito da excursão para jornalistas, após terem conseguido* expulsar os rebeldes do castelo. 21 de março, 2014.
Em 1142, o chefe do Condado de Trípoli, Raymond II entregou o castelo à Ordem de Malta.
Os cavaleiros transformaram a fortaleza em um castelo invulnerável com paredes de 3 a 30 metros de espessura.
Na foto: Especialistas se juntam para discutir o processo de restauração do castelo na província de Homs. 24 de maio, 2016.
Na foto: Especialistas se juntam para discutir o processo de restauração do castelo na província de Homs. 24 de maio, 2016.
Várias dependências do castelo foram construídas dentro das muralhas, o que ajudava a sobreviver durante os cercos.
Uma série de terremotos nos séculos 12 e 13 danificaram o castelo. Este monumento único é considerado um dos mais belos exemplos da arquitetura militar europeia na região.
O castelo foi atacado várias vezes, mas poucas investidas conseguiram danificá-lo seriamente.
Em 1188 o exército de sultão Saladin estava às portas do castelo. Os árabes tomaram o Senhor do castelo como refém e o forçaram a dar a ordem de abrir as portas. Ele deu a ordem em árabe, mas depois os franceses ordenaram lutar até o fim.
Em 1271 o sultão Baibars falsificou uma carta alegando ter sido escrita pelo grande mestre da Ordem de Malta e mandando os cavaleiros ceder, tendo conseguido tomar o castelo após 36 dias de cerco.
Lawrence da Arábia descreveu o Krak des Chevaliers como “provavelmente um dos mais bem preservados e mais admiráveis castelos do mundo.”
As forças governamentais conseguiram expulsar os jihadistas do castelo em março de 2014.
Na foto: Um soldado do exército sírio monta guarda no Krak des Chevaliers. 24 de maio, 2016.
Na foto: Um soldado do exército sírio monta guarda no Krak des Chevaliers. 24 de maio, 2016.
