"Se unirmos forças, eles (os EUA) usarão suas próprias forças especiais, e nós vamos usar as nossas", afirmou Cavusoglu.
"A questão que nós conversamos agora com as autoridades americanas é a possibilidade de fechamento da área da cidade de Manbij para os terroristas e a abertura da segunda frente. A segunda frente deve ser aberta, mas sem a participação do Partido da União Democrática (PYD) dos curdos sírios", acrescentou o diplomata.
Agora, o assalto da cidade está sendo realizado pelas forças democráticas da Síria, formadas principalmente por curdos. A ofensiva é apoiada pela coalização liderada pelos EUA, que realiza os bombardeamentos dos territórios, controlados pelos terroristas.
Turkey FM Mevlut Cavusoglu said it's unacceptable for U.S. soldiers to wear the YPG'emblems. https://t.co/X8XvY0ezYW pic.twitter.com/RANuqHAXuE
— cooland (@cooland413) 28 мая 2016 г.
Recentemente, a Turquia censurou os EUA após a publicação de imagens de soldados americanos com símbolos das Unidades de Proteção Popular curdas (YPG) nos seus uniformes. Numa conferência internacional, o ministro disse que “é inaceitável” que os soldados americanos usem símbolos da YPG, considerada por Ancara como uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Os EUA apoiam os curdos no norte da Síria porque consideram que eles estão lutando contra os militantes do grupo Daesh (proibido na Rússia). Ancara criticou várias vezes Washington por apoiar o PYD, que as autoridades turcas consideram ligado com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia. O presidente Erdogan chamou mesmo os Estados a fazer uma escolha entre a Turquia e o PYD.