A proposta, que visa acabar com o conflito árabe-israelense, foi adotada pela Líga Árabe em 2002. As nações árabes prometeram normalizar as relações com Israel após o país se retirar de todos os territórios ocupados em 1967. A Iniciativa de Paz Árabe inclui elementos positivos que podem reanimar as negociações construtivas com os palestinos.
Nós estamos prontos para discutir os ajustamentos à iniciativa com os países árabes, para que esta reflita as mudanças dramáticas que tiveram lugar na região desde 2002, mas mantendo o objetivo acordado da ‘solução de dois Estados’", declarou o premiê no Parlamento na segunda-feira (20).
O político também reiterou a sua apreciação sobre o presidente do Egito Abdel Fattah Sisi pelos esforços conjuntos de renovação do processo de paz entre Israel e Palestina.
Este país último busca o reconhecimento de seu Estado independente nos territórios na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e na Faixa de Gaza — territórios ocupados por Israel desde 1967, na Guerra dos Seis Dias. Israel se recusa a reconhecer o Estado palestino como uma entidade independente, ao contrário de 136 dos 193 países membros da ONU, inclusive a Rússia e o Brasil.