Estudo de sexólogo russo explica tudo sobre a infidelidade

© Foto / Anastasia ShpilkoUm homem e uma mulher que escutam a música na cama.
Um homem e uma mulher que escutam a música na cama. - Sputnik Brasil
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Aleksandr Poleev, sexólogo e professor da Universidade de Sorbonne, revelou em uma entrevista ao site russo Lenta.ru que profissões podem levar a mais casos de infidelidades.

De acordo com este especialista, em primeiro lugar estão os médicos. Não os ginecologistas e sexólogos, como muitas vezes as pessoas pensam, mas os cirurgiões e cardiologistas. Os profissionais médicos não precisam de longas buscas de aventura, porque eles têm muitas oportunidades de encontrar novos relacionamentos no trabalho, ao contrário dos trabalhadores de escritório, que são mais infiéis durante o período de verão.

Poleev admite que um homem precisa de um ou dois novos parceiros sexuais por ano.

"Os homens casados são mais inclinados a cometer infidelidade e isso não tem nada a ver com o fato de o casamento ser feliz ou não", acrescenta.

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Apenas cerca de 24 a 26% dos casais são fiéis, diz o sexólogo. Numerosos estudos psicológicos mostram que, durante a vida conjugal, cerca de 75% dos homens e 33% das mulheres têm relações sexuais com outras pessoas.

"O engraçado é que o número de homens infiéis não muda ao longo do tempo, mas o número de mulheres aumenta em 0,1% por ano, o que é atribuído à emancipação", diz o professor.

Ele acrescenta que, anteriormente, as mulheres se casavam sem muita experiência sexual, mas agora uma mulher educada vivendo em uma grande cidade teve cerca de sete namorados antes de chegar ao casamento.

"A infidelidade física do sexo feminino ocorre com menos frequência e, se isso acontece, muitas mulheres o encaram de forma diferente do que acontecia 20 anos atrás", explica o professor, acrescentando que elas, tal como os homens, acham que é necessário desfrutar do momento e se envolvem facilmente com aqueles que "não têm intenção de ter um relacionamento mais sério".

Falando do "comportamento amoroso" dos russos, o sexólogo diz que a Rússia é o único país civilizado onde não existe igualdade entre o número de homens e de mulheres, devido à alta taxa de mortalidade entre os homens, muitos dos quais sofrem de alcoolismo. Em resultado, um homem russo normal quase não tem concorrência quando se trata de escolher uma parceira.

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Poleev diz que os chamados "romances de férias”, que antes não causavam um grande número de divórcios, estão ganhando força com a ajuda das redes sociais, através das quais é fácil de se manter em contato após as férias.

"Os romances de férias começam nas zonas balneares e continuam se desenvolvendo após as pessoas regressarem a casa. Agora tais relações constituem um perigo maior para os casamentos do que antes," destaca Poleev, enfatizando no entanto e com algum humor que os casais podem se beneficiar delas porque são "muito mais baratas do que os psiquiatras". 

Poleev tem a certeza de que os homens não são capazes de existir fora do controlo das mulheres por causa de sua dependência. Quaisquer que sejam as razões para se separarem temporalmente, as férias ou outros motivos não devem durar mais do que uma semana já que é necessário manter o "contato com o corpo". A falta dele é capaz de semear o pânico no homem, o que leva à infidelidade.

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