Além disso, 87% das entrevistadas disseram que anteriormente tinham sido vítimas de assédios sexuais na hora de usarem transportes públicos. Eram agredidas verbalmente, se tornaram alvo de perguntas intrusivas, insultos e ameaças, e até vítimas de violências sexuais.
Apesar de que 86% de agressões ocorreram na presença de outras pessoas, na maioria esmagadora de casos (89%) ninguém fez tentativas de ajudar as vítimas, diz o estudo.
De todas as entrevistadas somente 2% comunicaram os assédios à polícia, mesmo que 70% dos casos representem crimes reais.
Uma das vítimas declarou à Fnaut, que no metrô evita entrar em carruagens cheias de homens.
"Prefiro evitar ficar sozinha na companhia de homens, pois sei o que acontece logo depois", disse a entrevistada, citada por uma edição francesa Local.
Segundo a edição, apesar de várias campanhas governamentais, que visam eliminar o fenômeno de assédios sexuais nos transportes públicos, esse vício continua atingindo o país.