Um alerta especial foi feito aos norte-americanos que se encontram nas regiões de Lugansk e de Donetsk. O órgão destaca que a embaixada e o consulado dos EUA em Kiev “em face dos distúrbios que se seguem, ficaram limitadas as viagens dos funcionários americanos a Donetsk, Lugansk e Crimeia, bem como para as regiões próximas”.
“Assim, a capacidade da embaixada em oferecer os serviços consulares, incluindo suporte em situações de emergência, para cidadãos americanos no Leste Ucraniano e na Crimeia está extremamente limitada”, avisa o Departamento de Estado.
O comunicado é uma prorrogação de aviso semelhante, publicado em 14 de dezembro de 2015.
O governo da Ucrânia, em abril de 2014, iniciou uma operação militar contras as autoproclamadas repúblicas populares de Lugansk e de Donetsk, que declararam independência depois de um golpe de Estado, ocorrido em fevereiro de 2014.
Segundo os dados da ONU, mais de 9 mil pessoas morreram durante o conflito.
A normalização da crise na região de Donbass esta sendo discutida, entre outros formatos, durante uma série de reuniões em Minks, pelo grupo de contato, que, desde setembro de 2014, já aprovou três documentos que regulamentam os passos para a resolução do conflito. No entanto, mesmo depois da assinatura de acordos de cessar-fogo, as partes do conflito, com frequência, violam o regime de trégua.