"Vamos continuar o apoio político, técnico e financeiro. Gostaria de lembrar que desde 2014 já mobilizamos € 7 bilhões em empréstimos e subsídios da União Europeia e das instituições financeiras europeias para apoiar a sociedade ucraniana e promover a estabilidade, paz e prosperidade na região", disse ele a repórteres depois de uma reunião em Bruxelas com o primeiro-ministro da Ucrânia, Vladimir Groisman.
Além disso, o programa de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê enviar um total de US$ 17,5 bilhões para a Ucrânia durante quatro anos.
Em março de 2015, o FMI transferiu a Kiev o primeiro empréstimo de US$ 5 bilhões. Em agosto do mesmo ano, repassou uma segunda parcela no valor de US$ 1,7 bilhão.
As autoridades da Ucrânia iniciaram, em abril de 2014, uma operação militar contras as autoproclamadas repúblicas de Lugansk e de Donetsk, que declararam independência depois do golpe de Estado, ocorrido no país em fevereiro do mesmo ano. A normalização da situação em Donbass foi objeto das reuniões do grupo de contato em Minsk que, desde setembro de 2014, já aprovou três documentos no sentido de regulamentar o fim do conflito. No entanto, mesmo após os acordos de Minsk e do cessar-fogo, as partes do conflito continuam a realizar ataques esporádicos entre si.