"Este assunto foi retirado da agenda. <…> Com certeza, a Ucrânia já resolveu esta questão em 2014 tendo retirado o seu embaixador [da Rússia sob a sua iniciativa – red.] Ali trabalha um encarregado de negócios interino. Como já estamos limitados em termos de trabalho normal na Rússia, penso que [a recusa de nomear o novo embaixador russo] não afetará de modo algum [as relações entre os dois países]. O que é mais importante é que o papel do embaixador precedente [da Rússia] no desenvolvimento das relações era mínimo", afirmou Zerkal.
Há que lembrar que em 28 de julho o presidente russo afastou Mikhail Zurabov do seu posto de embaixador russo na Ucrânia. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que o encarregado de negócios interino na Ucrânia é agora Sergei Toropov. Altos responsáveis russos afirmaram que a demissão de Zurabov não teve a ver com o seu trabalho, mas foi feita a seu próprio pedido.
O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov disse que a Rússia enviou o agrément com a candidatura de Mikhail Babich.
"Eles satisfazem desta forma ou tentam agradar a alguns radicais que exigem um rompimento das relações diplomáticas com a Rússia. Por isso, como pensam que estão em estado de guerra, decidiram aproveitar da situação da demissão do embaixador precedente para não nomear um novo", disse Kalashnikov à agência noticiosa russa RIA Novosti.
De referir que a recusa de aceitar um novo embaixador não significa o rompimento das relações diplomáticas entre os dois países mas as coloca ao nível mais baixo possível.