Depois do ataque contra servidores do Comitê Nacional do Partido Democrata, o site WiliLeaks publicou 19 mil e-mails que indicam que durante eleição primária, o Partido trabalhou a favor da candidatura de Hillary Clinton contra Bernie Sanders, outro democrata que queria candidatar-se à presidência norte-americana. A equipe de Clinton acusou a Rússia pelas intervenções, alegando apoio da Rússia na candidatura de Donald Trump do Partido Republicano, para que consequentemente ele se tornar-se novo presidente dos EUA. Funcionários da Agência Federal de Investigação (FBI) e da inteligência norte-americana acreditam que os ataques hackers foram cometidos pela Rússia.
Para introduzir sanções, destaca a publicação, a Casa Branca tem de apresentar acusações públicas contra Moscou ou hackers ligados à Rússia. Entretanto, as autoridades norte-americanas não nomearam os envolvidos no ataque.
Além disso, tal decisão exigirá um consenso dentro das estruturas governamentais norte-americanas, mas os oficiais dos EUA ainda não chegaram a um acordo sobre o assunto, disse o jornal citando fontes.
Moscou considera estas acusações absurdas, que nas palavras do porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, "são insanas". O Kremlin destaca que Moscou evita palavras e ações que possam intervir no processo eleitoral.