Segundo fontes judiciais, citadas pela Sputnik Mundo, Lijo fez o pedido "em caráter de urgência".
Assim, por decreto do juiz Lijo, deverá ser levantado o sigilo bancário da fundação desde a sua constituição, em 15 de setembro de 2009.
A vice-presidente Michetti se tornou alvo de processo judicial após a denúncia de um advogado sobre a suposta origem ilícita de dinheiro roubado da casa dela em novembro de 2015. O montante total corresponde a 66.400 dólares.
Nas últimas semanas de agosto, a Inspeção Geral da Justiça (IGJ) argentina informou que muitas fundações ligadas ao partido do presidente Mauricio Macri, Proposta para a Argentina (PRO), não apresentaram as suas contas.
A fundação Suma é integrada também por outros membros do governo argentino, como o presidente interino do Senado, Federico Pinedo, o ministro do Interior, Rogelio Frigerio, e o ministro do Sistema de Meios Públicos, Hernán Lombardi.
A fundação Suma se posiciona como "uma organização sem fins lucrativos que estimula uma cultura cidadã de cooperação e trabalho coletivo".