"Espero que em breve as autoridades americanas estabeleçam contato com os parceiros canadenses sobre isto, mas no momento não posso revelar o teor das conversações em curso" – revelou o secretário de imprensa do presidente dos EUA.
"Soube hoje que na verdade a Agência Mundial Antidoping tem sede em Montreal, no Canadá, e que, portanto, a investigação do ataque hacker é realizada pelas autoridades canadenses" – acrescentou o porta-voz.
Vale lembrar que na terça-feira (13) o grupo de hackers Fancy Bears publicou resultados da invasão da base de dados da WADA. Os documentos divulgados dizem que a WADA permitiu o uso de doping para diversos atletas americanos, como as tenistas e campeãs olímpicas Serena e Venus Williams, a ginasta Simone Biles e a jogadora de basquetebol Elena Delle Donne. Além disso, segundo os documentos vazados, Biles e Delle Donne tiveram testes de doping positivos, mas não foram desqualificadas e ganharam medalhas de ouro no Rio 2016.
A WADA declarou que o ataque foi realizado por um grupo de hackers russos. Moscou, no entanto, desmentiu as acusações.