"Como parte da investigação de casos criminais, foram feitas acusações in absentia contra os comandantes da 92ª Brigada Mecanizada, o coronel Viktor Nikolyuk, e da 72ª Brigada Mecanizada de Kiev, o coronel Andrei Sokolov", disse ainda Svetlana Petrenko.
Kiev lançou uma operação militar em Donbass em abril de 2014, depois que os moradores locais se recusaram a reconhecer as novas autoridades ucranianas, que chegaram ao poder como resultado de um golpe patrocinado pelo Ocidente.
Em fevereiro de 2015, as autoridades de Kiev e partidários da independência de Donbass assinaram um acordo de paz em Minsk. O acordo estipula um cessar-fogo completo, retirada de armas da linha de contato no leste da Ucrânia, bem como reformas constitucionais que dariam um estatuto especial às repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk. Apesar do acordo, o regime de cessar-fogo é regularmente violado, com as duas partes acusando-se mutuamente de violações múltiplas, prejudicando os termos do acordo.