Todas as descobertas abaixo mencionadas foram feitas no Egito.
O mais antigo papiro egípcio
A descoberta do mais antigo manuscrito egípcio foi um dos acontecimentos mais marcantes do ano 2016.
O manuscrito data da época do reinado de Khufu, que liderou o Egito antigo no século XXVI a.C.
#New_Exhibition_at_EMC pic.twitter.com/2iSDgyqIxc
— Egyptian Museum (@EgyptianMuseumC) 14 de julho de 2016
O manuscrito contem registros de três meses de vida cotidiana dos trabalhadores no porto de Wadi al-Jarf, que transportavam enormes blocos de pedra calcária à cidade de Cairo destinados à construção do túmulo do rei Khufu.
Descoberta surpresa em uma casa de comerciantes de antiguidades
Outra revelação excepcional foi feita na zona de escavações arqueológicas perto da cidade egípcia de Edfu, na vila de al-Nakhl. Os donos da casa onde foi feita a descoberta por muito tempo eram suspeitos pelas autoridades e arqueólogos de vender antiguidades ilegalmente, mas o que eles acabaram por descobrir superou todas as expectativas.
Na casa foi encontrada uma estátua autêntica do rei Amenhotep III, modestamente colocada em um canto de uma das salas!
A obra, de 1,5 metros de altura, do faraó egípcio que reinou no país no século XIV a.C. é feita de granito negro.
Exemplares semelhantes de arte egípcia podem ser vistas nas Salas Egípcias do Museu Britânico de Londres e no museu Louvre de Paris.
A notícia sobre a descoberta da escultura foi divulgada em 31 de dezembro de 2015 por via de um comunicado do Ministério de Antiguidades do Egito, dando origem a numerosos artigos na mídia durante várias semanas.
Ramsés III foi alvo de cirurgia cosmética após a morte
É fato geralmente sabido que faraó Ramsés III, governante egípcio do século XII a. C, acabou assassinado durante um golpe palaciano. Uma das suas mulheres, Tiye, e o filho dela Pentawere aparentemente estiveram por trás do golpe, segundo um dos textos de um papiro.
Segundo os documentos, o rei primeiramente foi amaldiçoado por uma bruxa mas sem resultado e, por isso, os seus rivais usaram outro método, que mesmo agora continua desconhecido, que causou a morte do faraó.
De acordo com a pesquisadora, o dedo do pé de Ramsés III foi cortado, provavelmente com um machado durante um ataque face a face. Na mesma briga a garganta do faraó foi rasgada por detrás com algo parecido com uma faca obsidiana.
Mas o fato mais interessante descoberto pela pesquisadora é que, após a morte, o faraó passou por uma espécie de cirurgia cosmética para que a sua múmia parecesse mais atraente.
Restos mumificados da bela rainha Nefertari
Outra descoberta importante ligada com múmias foi feita em 30 de novembro do ano corrente. Os pesquisadores informaram que finalmente conseguiram resolver o mistério das pernas mumificadas que foram encontradas ainda em 1904 no túmulo da rainha Nefertari.
Os pesquisadores sugerem que as pernas de fato pertenciam a Nefertari, uma das mais famosas rainhas egípcias, cujo nome significa "a mais bela".
Entrada secreta por trás de tumba de Tutancâmon
Mas a descoberta mais mencionada em 2016 foi o estudo do túmulo de Tutancâmon, feito no Vale dos Reis. Um dos especialistas em história do Egito mais famosos do mundo, o doutor britânico Nicholas Reeves da Universidade de Arizona (EUA) estudou as paredes do tumulto do famoso faraó, sugerindo que estas poderiam esconder muitos segredos.
Reeves acredita também que o túmulo da rainha Nefertari, que por muito tempo esteve perdido, poderia se encontrar por trás de entrada secreta do túmulo de Tutancâmon.
As pesquisas levaram o Ministério de Antiguidades do Egito de emitir um comunicado dizendo que eles estão quase certos da existência de câmaras secretas no túmulo de Tutancâmon.
Infelizmente outra pesquisa com uso de técnicas radiológicas realizada por uma equipe apoiada pela Sociedade National Geographic não provou a teoria. Em 11 de maio, o jornal Life Science informou que as câmaras não foram encontradas.