Segundo ele, a "deterioração assustadora" das relações com a Rússia é a crise mais grave e desnecessária que o Ocidente, e em particular os EUA, enfrentam hoje.
Eis o que revela o colunista do NI:
"A Rússia sempre foi e continua sendo uma ameaça potencial para a Europa, temos que ter isso em conta. De fato, as ações mais provocatórias dos últimos anos têm tido origem na Europa, OTAN e EUA – contra a Rússia."
Ao mesmo tempo, o colunista espera que Trump, como presidente, seja capaz de melhorar as relações entre Moscou e Washington.
Merry aponta que Trump deixou claro que pretende alterar as políticas de expansão da OTAN a leste, diminuir as tensões nas relações com a Rússia e "testar suas verdadeiras intenções".
Na opinião do especialista, o presidente norte-americano deverá adotar uma série de medidas que visam fomentar contatos com a Rússia, ou seja, cancelar as sanções e prometer a Moscou que Washington não tem planos em relação a Ucrânia, Geórgia, Moldávia e Bielorrússia.
Do ponto de vista do autor do artigo, Trump não deve insistir na saída imediata do presidente sírio Bashar Assad apoiado pela Rússia:
No que diz respeito à China, segundo Merry, "os EUA não têm interesse nas relações sólidas russo-chinesas", apresentando uma previsão que nos próximos 20 anos os contatos entre Pequim e Washington vão piorar.
"Deem uma chance à diplomacia. Ponham fim às provocações do Ocidente. Ofereçam à Rússia uma oportunidade de respirar livremente no seu espaço circundante. Neste caso poderemos saber até que ponto ela realmente é expansionista e ameaçadora", conclui o colunista do NI.