Mais cedo, Keji Ribao, o jornal do Ministério da Ciência e Tecnologia chinês havia informado que, durante o voo de teste, realizado na cidade de Shenyang, o avião subiu a uma altitude de 320 metros.
As células de combustível de hidrogênio têm uma potência de 20 quilowatts, suficiente para alimentar o motor elétrico e os sistemas de bordo, bem como recarregar as baterias.
Aviação militar por enquanto continuará usando o combustível tradicional
Viktor Murakhovsky, analista militar russo, destaca que este combustível pode ser usado em qualquer tipo do transporte, mas a Rússia ainda não tem células potentes de combustível de hidrogênio de produção própria.
No entanto, "quero sublinhar que este combustível não tem potência suficiente para falar da substituição do combustível tradicional<…> Ainda não há perspectivas nesta direção", disse Murakhovsky.
Na aviação de combate, em drones de combate não tripulados, estas células de hidrogénio também não podem ser aplicadas.
"Um drone de combate é um equipamento de grandes dimensões, que faz voos prolongados", frisa o analista.
Ele explicou que os drones de combate na sua maioria são aparelhos com um comprimento de até 6 metros e altitude de voo de alguns quilômetros. Por isso, o experimento da China tem apenas valor científico.
A ecologia não é a prioridade
O aspeto mais positivo deste combustível são as suas caraterísticas ecológicas, mas para a área militar isto não é uma prioridade.
Para além disso, assinalou Sivkov, 320 metros é uma altitude muito pequena, o que significa que esta elaboração por enquanto tem um caráter apenas experimental.