Em 2016, a China fez recuar a Turquia da posição do maior importador de alimentos russos, comprando produtos em mais de um bilhão de dólares. Atualmente, a Rússia emprega todos os esforços para se fixar no mercado do país mais povoado do planeta, escreve o The Wall Street Journal.
Segundo ele, o desejo de "alimentar a China" é uma parte indispensável da "virada da Rússia ao Oriente", frente ao agravamento das relações entre Moscou e Washington e às sanções ocidentais. Em 2020, os países visam atingir um intercâmbio comercial de 200 bilhões de dólares.
Por sua vez, a Rússia visa reanimar as empresas agrícolas abandonadas após o colapso da União Soviética. Segundo o The Wall Street Journal, no Extremo Oriente se planeja aumentar as terras cultivadas em 50%. A maior parte delas visará as exportações, cita o jornal o chefe da Agência do Extremo Oriente para os Investimentos, Pyotr Shelakhaev.
No início de 2017 a Rússia começará a exportar carne suína à China, e em 2019 pretende exportar carne de galinha e de vaca. A China também tem interesse em alugar áreas agrícolas na Rússia para compensar a falta de terras aráveis.