"As conquistas da indústria da defesa russa, associados ao aumento do orçamento militar, são motivo de preocupação", afirma o autor.
Não obstante, a Rússia mantém a tendência para poupar em despesas militares. Assim, o Ministério das Finanças pretende continuar cortando o orçamento militar em 2017 e destinar menos recursos para a segurança nacional.
Os sistemas de mísseis antiaéreos russos S-300 e S-400 não têm competição e o S-500 terá um alcance ainda maior, avisa o jornalista britânico.
Além disso, Moscou está desenvolvendo o sistema de defesa antimíssil e espacial Nudol, que "pode colocar em risco os sistemas espaciais de navegação e comunicação britânicos e norte-americanos de que dependem os principais meios de combate".
"A previsão de guerras é uma das tarefas mais difíceis para o Ministério da Defesa [do Reino Unido]. As enormes quantidades de dinheiro destinadas aos dois porta-aviões com deslocamento de 60.000 toneladas, mísseis antiaéreos, aviões de combate F-35 e veículos blindados, demonstram que a entidade está focada na Rússia e na China", afirma o autor do The Times.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, em uma reunião com os representantes dos Estados-membros da OTAN em Bruxelas, anunciou a necessidade de aumentar o orçamento de defesa em resposta às "ações agressivas" da Rússia e incentivar os parceiros a aumentar os gastos com a defesa até 2% do PIB, conforme os acordos alcançados em 2014.