A embaixada em questão, que fica em Damasco, presta serviços de emergência para cidadãos dos EUA na região e é a única distribuidora de ajuda humanitária da UE.
"Em minha opinião, a presença de um embaixador tcheco em Damasco apenas tem razão de ser se o governo da República Tcheca não só copie a política dos EUA no país, mas também considere os contatos com o governo do presidente Assad como prospectivos, necessários e vantajosos para o nosso país", disse ele na entrevista.
Segundo o interlocutor da Sputnik, é sabido que os políticos da República Tcheca raramente seguem seus próprios interesses políticos. Sua falsa lealdade para com os aliados ocidentais os desvia da realidade, julga o especialista.
"Acho que a posição do nosso governo em relação a Bashar Assad nem sempre tem fundamentos suficientes e frequentemente é pouco convincente. Eles [os políticos tchecos] se ajustam aos interesses, necessidades e exigências dos EUA", disse o publicista.
O ex-diplomata Jiri Bata notou que a presença atual da embaixadora da República Tcheca Eva Filipi em Damasco é um gesto simbólico, porque todas as atividades e operações da embaixada devem ser primeiro discutidas e autorizadas pelos aliados ocidentais.