Porém, tais planos não existem, embora essa informação tenha sido divulgada por várias mídias ocidentais.
O portal de notícias norte-americano, The Diplomat, indicou que o legendário tanque de fabricação russa "poderia ser mais mortal que antes em breve" já que a empresa fabricante – UVZ (UralVagonZavod) – "poderia desenvolver" novos projéteis nucleares.
Com certeza, Rússia contempla usar tecnologias nucleares em seu novo tanque, mas há que levar em consideração algo importante: nem todas as tecnologias nucleares são desenvolvidas para explosão.
Porém, isso não significa que o tanque utilize dispositivos nucleares. Embora não tenham sido revelados detalhes da colaboração em questão, sabe-se que eles serão perfuradores de blindagem —conhecidos como AP— que funcionam exclusivamente graças a sua energia de movimento, que é gerada pela sua parte central possuidora de material ultradenso.
Os análogos históricos mais conhecidos são os projéteis de urânio empobrecido, mas também existem alternativas ao urânio, como, por exemplo, o carboneto de volfrâmio.
O T-14 Armata dispõe de um canhão de estriamento liso de 125 mm 2A82 — com opção de instalar um de 152 mm 2А83— e de uma torre não tripulada de controle remoto. A fabricação em série do novo tanque — incluso sua versão não tripulada— está prevista para 2018.
Para 2025, a defesa do país prevê se reforçar com quase 2.500 tanques desta série. Vários países estrangeiros — entre eles Índia, China e Egito— já mostraram grande interesse por este tanque e têm a intenção de adquirir unidades do avançado veículo blindado.