Especialistas avaliam capacidades dos sistemas norte-coreanos de defesa antimíssil

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensExército Popular da Coreia apresenta, em desfile, complexos de lançamento de mísseis balísticos intercontinentais em abril de 2017
Exército Popular da Coreia apresenta, em desfile, complexos de lançamento de mísseis balísticos intercontinentais em abril de 2017 - Sputnik Brasil
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A Coreia do Norte não tem capacidade de interceptar os mísseis sul-coreanos e americanos, apesar de todas as medidas empreendidas por Kim Jong-un. Esta é uma das conclusões dos analistas do Instituto do Extremo Oriente da Universidade da província sul-coreana de Gyeongsang do Sul.

Estes dados integram o relatório sobre o programa nuclear e de mísseis, elaborado por especialistas da Universidade, conforme havia sido informado recentemente pela agência sul-coreana Yonhap.

De acordo com o informe, atualmente a Coreia do Norte terá dificuldades em interceptar mísseis dos EUA e da Coreia do Sul em caso de ataque contra as bases de mísseis norte-coreanas.

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Como destaca a Yonhap, o relatório foi publicado em uma altura em que as Forças Armadas sul-coreanas estão desenvolvendo um sistema do ataque preventivo contra a Coreia do Norte, com o nome código "Kill-Chain", que estará pronto até 2022.

Especialistas afirmam que Pyongyang instalou um sistema de defesa antimíssil baseado na experiência da Guerra da Coreia (1950-1953).

Atualmente, conforme dados dos analistas, a Coreia do Norte dispõe de 179 mísseis terra-ar da classe AS-2, com um alcance de até 30 km, e de 38 mísseis da classe SA-5 com um alcance de até 150 km. Também foram mencionados os mísseis SA-3, com raio de alcance de 15 km.

Destaca-se que estes mísseis foram desenvolvidos e implantados nos anos 50-60 do século XX, hoje em dia Pyongyang está tentando modificá-los.

"Por enquanto é difícil determinar se a Coreia do Norte dispõe de meios de defesa autônoma dos ataques da Coreia do Sul e EUA", diz um dos professores da equipa.

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Como havia sido informado antes, a Coreia do Sul desenvolveu e começa a produzir mísseis de baseamento marítimo para destruir estruturas-chave da Coreia do Norte. Especialistas afirmam que uma ogiva deste míssil é capaz de destruir uma área do tamanho de dois campos de futebol.

Por sua parte, a Coreia do Norte declara estar pronta a atacar de modo preventivo os navios de guerra e bases dos EUA na Coreia do Sul e Japão em caso das provocações. Os últimos testes de mísseis balísticos na Coreia do Norte mostraram que estes mísseis podem atingir as costas japonesas, e, como afirma Pyongyang, parte do território dos EUA.

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