Trump fará uma parada em Roma antes de ir para Bruxelas, onde participará um encontro da OTAN no dia 25. Entre os dias 26 de 27 de maio, o presidente norte-americano segue para a Sicília, onde acontece a cúpula econômica do G7.
Essa será a primeira viagem internacional de Trump desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos. Ela ainda inclui passagens por Israel e pela Arábia Saudita, dois aliados históricos de Washington.
Em passagens pela Itália, antecessores de Trump consideraram o encontro com o papa sempre uma prioridade. Entretanto, um encontro entre o atual presidente e o Papa Francisco pode mostrar-se um tanto quanto tenso.
Meses antes da eleição de Trump, o papa criticou a ideia de se construir um muro na fronteira entre México e Estados Unidos. “Uma pessoa que pensa apenas em construir muros, onde quer que seja, e não [queira] construir pontes, não é um cristão”, disse o pontífice.
À época, Trump considerou a opinião do papa “vergonhosa”, garantindo ser ele “um cristão muito bom”.
Outras possíveis tensões
As visitas a Israel e aos sauditas também prometem ser agitadas. A luta contra o Daesh e a busca pela paz no Oriente Médio têm sido protagonistas na política externa da Casa Branca durante a gestão Trump.
Com a Arábia Saudita, o presidente já declarou que o país “gasta muito dinheiro para defender o reino”.
No caso israelense, Trump gerou polêmica ao falar em transferir a embaixada no país para Jerusalém, mas um encontro com o presidente palestino Mahmoud Abbas nesta semana colocou panos quentes nas tensões, embora o presidente não tenha dito como a prometida paz na região será alcançada.