O chefe do comando central da Força Aérea dos EUA (CENTCOM), Jeffrey Harrigian, disse que um caça russo havia interceptado um avião-tanque da coalizão internacional liderada pelos EUA.
"Uma intercepção quer dizer que o avião devia ter sido foçado a aterrissar ou afastado da área ou abatido. Isso é que é uma intercepção. O resto é nada mais que um acompanhamento. Além disso, é necessário tomar em conta o percurso do avião. A coalizão está trabalhando no leste da Síria, sendo todo o território que fica mais a oeste — é a nossa zona de responsabilidade. O mais provável é nós termos identificado esse avião e querermos saber o que ele estava fazendo", contou o piloto.
Segundo ele, falta coordenação e controle dos ataques aéreos, bem como a prevenção de incidentes, no espaço aéreo sírio.
"A coordenação é necessária, mas não obrigatória, o que provoca problemas. Há muito tempo, sugerimos enviar um nosso representante para o centro de controle das forças da coalizão. Mas ninguém concordou, dando apenas linhas de comunicação telefônicas. Houve também um caso quando tentámos saber informação sobre um grupo de aviões, mas o coronel do Pentágono teria estado ausente. Depois se seguiram as explicações, mas o ataque [por engano] já tinha sido feito. É disso que se trata — da falta do controle obrigatório", sublinhou Vladimir Popov.