A decisão oficial sobre esta compra será tomada no verão de 2017, comunica o jornal Nikkei. O especialista militar russo Vasily Kashin comenta a situação em uma entrevista à Sputnik China.
Além de Aegis Ashore, é preciso ter em conta uma quantidade significativa de navios de defesa antimíssil que estão em serviço, ou se preparam para entrar em serviço, da Marinha do Japão ou da Coreia do Sul, bem como os navios análogos dos EUA. Além de tudo isso, o primeiro sistema THAAD já foi instalado na Coreia do Sul e está planejado instalar mais.
"O Japão também considera a possibilidade de comprar sistemas THAAD. Isto ajudará a criar um escudo antimíssil que será composto por sistemas navais Aegis, por sistemas Aegis Ashore e THAAD e, para defender os objetos mais importantes, por sistemas Patriot PAC 3", disse Kashin.
A ameaça nuclear do Irã perdeu sua atualidade depois do acordo de 2015, além disso, o Irã simplesmente não tem mísseis com alcance bastante longo para atingir a Europa.
Falando sobre o escudo antimíssil asiático, Kashin disse que estes sistemas são uma reação a uma ameaça real da Coreia do Norte, mas, além disso, eles aumentam as capacidades da aliança americano-japonesa em caso de guerra contra a China.
Segundo o especialista militar, o desenvolvimento de um sistema de defesa antimíssil contra uma grande potência é uma evidência da existência de planos ofensivos e intenções agressivas.