A única coisa que impede a unanimidade são as divergências em relação à intensidade deste novo "golpe". Os democratas querem impedir Trump de levantar as sanções já existentes por meio da sua consagração na legislação. Eles também querem introduzir mais sanções devido à suposta intervenção russa nas eleições presidenciais norte-americanas.
Os republicanos, por sua vez, são mais cautelosos, mas mesmo entre eles há quem apoie tanto o endurecimento das sanções, quanto a sua ampliação.
"Qualquer congressista que não queira punir a Rússia pelo que ela fez trai a democracia", declarou o republicano Lindsey Graham no canal CBS. Segundo ele, Trump também será "traidor" se recusar assinar o projeto de lei caso este seja aprovado pelo congresso.
Mas, mesmo que o "golpe" venha a ter lugar, o projeto de lei, além da votação no Senado, terá que passar pela aprovação da Câmara dos Representantes para poder atingir a mesa de Trump. Anteriormente, Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, destacou que para introduzir novas sanções é necessário saber exatamente de que jeito a Rússia "interveio" nas eleições, lembra o Politico.
EUA têm vindo a acusar a Rússia de "intervir" nas eleições presidenciais do país. A parte russa nega as acusações apontando a total falta de provas.