"Vamos impor novas sanções para chamar o Irã à responsabilidade por seu comportamento em vários domínios, em particular por seus mísseis", disse um representante da Casa Branca a jornalistas.
Ele afirmou que as restrições não têm relação com o Plano de Ação Integral Conjunto (PAIC) que Teerã assinou há dois anos com o grupo 5+1 (Rússia, EUA, China, França, Reino Unido e Alemanha). Após a assinatura desse documento Washington levantou várias restrições anteriores aplicadas a Teerã.
A Casa Branca disse que o presidente Donald Trump e o secretário de Estado, Rex Tillerson, em seu relatório trimestral ao Congresso sobre a implementação do "acordo nuclear" com o Irã, vão sublinhar que o país "continua a ser a maior ameaça para os Estados Unidos, seus interesses e a estabilidade regional". Eles também tencionam denunciar "a atividade hostil do Irã, que se estende fora do quadro nuclear". Como mais tarde foi informado, o presidente Trump e sua administração confirmaram que o Irã cumpre o acordo assinado em 2015.
Em particular, o representante da Casa Branca apontou o apoio de Teerã ao Governo do presidente sírio, Bashar Assad, a política hostil em relação a Israel, a ameaça à livre navegação no Oriente Médio, os ataques cibernéticos contra os Estados Unidos e seus aliados, entre outros.