Jordânia recusa entrada de diplomatas israelenses após ataque contra seus cidadãos

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A Jordânia só permitirá à missão diplomática israelense voltar ao país quando o funcionário da embaixada de Israel que matou a tiro dois cidadãos jordanianos seja julgado, informou a mídia local na quinta-feira (27).

Polícia jordaniana em frente a um tribunal em Amã, na área onde foi morto Nahed Hattar, 25 de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
Tiroteio deixa morto e ferido na Embaixada de Israel na Jordânia
No domingo (23), um palestino de 17 anos de Amã chegou ao apartamento dos serviços de segurança da embaixada israelense para instalar móveis e, alegadamente, tentou ferir um agente de segurança com uma chave de fenda. O guarda abriu fogo contra o suposto atacante, matando este último e o dono do apartamento. Depois do incidente, a embaixada de Israel foi evacuada.

De acordo com o comunicado do jornal jordaniano Alghad, a Jordânia quer que Israel assegure que o guarda seja julgado, esperando também que Israel contribua para a investigação.

Na quarta-feira (26), a chancelaria do país afirmou que as autoridades da Jordânia estão monitorando a situação.

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