Entretanto, depois de a Coreia do Norte ter lançado o míssil balístico, que muitos especialistas consideram como intercontinental, em 28 de julho, o presidente sul-coreano mudou de opinião e deixou que os EUA continuassem a instalação das quatro plataformas restantes do THAAD. Pequim respondeu ao convocar o embaixador sul-coreano em Pequim, Kim Jang-Soo, para protestar contra a decisão de Seul.
Especialistas chineses avisam que as relações diplomáticas e econômicas entre a China e a Coreia do Sul serão agravadas a longo prazo, caso Seul insista em instalar o sistema de defesa THAAD, apesar da forte oposição da China, lê-se em um artigo, publicado na terça-feira (3), pelo jornal chinês Global Times.
"O nosso compromisso de defender os nossos aliados, ou seja, Coreia [do Sul] e Japão, perante estas ameaças, é inquebrável", acrescentou Davis. No fim de semana, o Pentágono enviou bombardeiros com capacidade nuclear à península da Coreia para pressionar ainda mais a Coreia do Norte.