Membros das tripulações dos aviões norte-americanos F/A Hornet e Super Hornet, bem como do dispendioso F-35, sofreram privação de oxigênio umas 300 vezes em cinco anos. Este número continua aumentando e o Pentágono não sabe por quê, assinala Ciro Scotti, colunista do jornal Fiscal Times.
No fim de março, a Bloomberg informou que o número de incidentes de hipóxia entre pilotos de F/A-18 Hornet e Super Hornet tem crescido anualmente.
"A situação é um mistério. A causa deste problema é desconhecida", comentou a respeito da situação o comandante Mike Hecht, porta-voz das Forças Navais do Atlântico dos EUA, citado por Ciro Scotti.
Hecht acrescentou que a Marinha de Guerra dos EUA está trabalhando febrilmente e consultando outras agências, incluindo a NASA, a fim de encontrar soluções para este problema.
Segundo o colunista, em junho, nas declarações perante o Comitê dos Serviços Armados do Senado, o vice-almirante Paul A. Grosklags, comandante dos Sistemas Aeronáuticos, afirmou: "Não está correndo bem o diagnóstico. Até à data, não conseguimos encontrar nada."